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Jorge Luis Borges es una inagotable fuente de sorpresas.Sus Obras, sus pensamientos, su particular idiosincracia,en este jardín de senderos que se bifurcan

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Borges y Kodama en Granada

en París
Cuando el escritor argentino Jorge Luis Borges decidió llevar a su compañera María Kodama a que conociera Granada, ciudad de la que era un enamorado, al llegar al mirador del jardín de los Adarves, María se detuvo inquieta y angustiada al leer la placa de cerámica en el lugar colocada y cuyo texto reza así: “Dale limosna mujer, que no hay en la vida nada, como la pena de ser ciego en Granada”. Borges, que la había leído en su juventud, percibió inmediatamente su temor y con una inmensa ternura y refiriéndose a la ascendencia japonesa de María, cogiéndole la mano, le dijo: “No te sientas mal. Tú me la enseñarás con los ojos de otro Oriente". El escritor ciego, había captado el mudo mensaje de su acompañante.



Este pasaje de la vida de Borges, nos demuestra que no puede entenderse la existencia del ser humano como una isla solitaria en medio del océano. El “yo”, no tendría sentido sin la presencia del “tú”. Pero tampoco tendría sentido contemplar al “yo” y al “tú” de forma aislada y sin conexión alguna, por lo que el contexto existente nos lleva forzosamente a considerar como una única realidad, el “nosotros”. Esta es la esencia que nos confiere una dimensión social que nos induce a relacionarnos. No sería posible el funcionamiento de las sociedades humanas sin la existencia de la comunicación.

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Livro reúne 333 "Causos "borgianos"

O escritor argentino Jorge Luis Borges poderia ter morrido atropelado em uma rua londrina por uma brincadeira do colega cubano Guillermo Cabrera Infante nos anos 70. Uma noite os dois caminhavam juntos na direção da praça Berkeley quando o escritor cubano, suspeitando que o colega argentino não era um cego verdadeiro, mas apenas um farsante para “emular Milton e Homero”, decidiu deixar Borges sozinho no meio de uma rua com intenso tráfego de automóveis. Os táxis e carros esquivavam o autor de “Ficções” e “O Informe de Brodie”, enquanto este – sozinho – continuava lentamente atravessando a rua. “Borges estava impassível, talvez devido à sua condição de discípulo do (bispo e filósofo George) Berkeley. Isto é, já que ele não via os carros, estes não existiam. Corri para resgatar Borges e o levei a um lugar seguro”, explicou posteriormente Cabrera Infante.



Este causo – junto com outros 332 – foram recopilados pelo escritor e jornalista argentino Mario Paoletti em “O outro Borges – Anedotário completo” – recém-lançado em Buenos Aires pela editora Emecé. A maior parte dos “causos” mostram as irônicas opiniões – e atitudes – de Borges sobre religião, literatura, política e religião, entre vários outros assuntos. Segundo Paoletti, nenhum outro escritor no mundo hispano-americano gerou tantos “causos” como Borges. “Não é impossível que isto se transforme em um subgênero literário”, diz.


BLEFE – No livro, Paoletti conta duas cenas vistas pelo escritor Blas Matamoros nos EUA com Borges. Em uma delas, uma pessoa diz ao escritor argentino: “Borges, o senhor é um blefe”. Borges respondeu: “sim, mas leve em conta que é involuntário…”.

Na outra cena um estudante contestador grita ao escritor: “você, Borges, está morto!”. Borges retrucou: “é verdade, só existe um erro nas datas”.


DEUS, A VIRGEM E O MOTOR – O editor polonês-americano Walter Bara, da editora McGraw-Hill conta a yBorges que havia estado em um avião que quase estatelou-se no chão porque um de seus motores havia desprendido da fuselagem. No entanto, depois de uma vertiginosa queda, o piloto conseguiu equilibrar


SINCERIDADE E CALOR – Em um dia de calor sufocante Borges chega à casa do amigo e escritor Adolfo Bioy Casares, na elegante rua Posadas, no bairro da Recoleta, para almoçar (costume que manteve durante décadas, todos os dias). Os almoços eram embalados por conversas sobre filosofia e literatura. Mas, ao entrar, cumprimenta o amigo e diz: “o calor é o assunto natural. Sejamos sinceros: falemos sobre o calor”.


LUGAR ERRADO – Adolfo Bioy Casares, Silvina Ocampo (mulher de Bioy) e Borges vão a um velório. Mas, não encontram a casa. E de quebra, não lembram do nome do morto. Outro dia, o trio vai a um lugar onde Borges terá que proferir uma palestra. No entanto, entram, por engano, na casa errada, onde está sendo celebrado um casamento. Cumprimentam todas as pessoas e só percebem que a conferência não é ali quando os noivos aparecem.


SINCERIDADE E ESTADO – Durante uma entrevista à revista portenha “Siete Días” em 1973 o jornalista conversava com Borges sobre as modalidades de Estados.

- Sr. Borges, que tipo de Estado desejaria?

- Um Estado mínimo, que não fosse notado. Morei na Suíça cinco anos e ali ninguém sabia o nome do presidente.

- A abolição do Estado que o senhor propõe tem muito a ver com o anarquismo.

- Sim, exato, com o anarquismo de Spencer, por exemplo. Mas não sei se somos suficientemente civilizados para chegar ali.

- Acredita seriamente que tal Estado é factível?

- Evidentemente. Mas, uma coisa é verdade: será preciso esperar 200 ou 300 anos.

- E enquanto isso, Borges?

- Enquanto isso a gente se f.

SER OU NÃO SER – O livro conta que em uma ocasião o poeta Eduardo González Lanuza, amigo de Borges desde a adolescência, caminhava pela rua Florida, em pleno centro portenho, quando repentinamente vê o autor de “O Aleph” sozinho, no meio da multidão que caminha apressada. Borges, cego, estava com sua bengala no meio-fio, esperando para atravessar a rua. O poeta coloca a mão em cima do ombro do amigo e diz: “Borges, sou eu, González Lanuza”. Borges gira a cabeça e após uns segundos, responde: “é muito provável”.

GASTRONOMIA – Paoletti relata que em uma entrevista em Roma um jornalista europeu tentava colocar Borges em uma situação constrangedora. Mas, como não conseguia, recorreu a uma pergunta que considerou que seria muito provocante: “em seu país ainda existem canibais?”. Borges, imediatamente, respondeu: “já não existem mais… devoramos todos eles”.


Borges e Beppo. O gato – ao qual o autor dedicou vários poemas – não era seu, mas sim, de sua empregada, Fanny. Quando Beppo morreu, os dois o enterraram em um cantinho da praça San Martín, a um quarteirão do edifício onde Borges morava (na esquina das ruas Maipú e Marcelo T. de Alvear).


SÉCULO – Um jornalista entrevista Borges em Paris em um estúdio de gravação. Em meio à conversa, o jornalista pergunta a Borges:

- O sr. percebe que é um dos grandes escritores deste século?

Borges fica quieto durante uns segundos e responde:

- É que este foi um século muito medíocre…

METAFORICÍDIO – O livro também conta como Borges um dia foi ao banco, onde uma funcionária lhe disse: “embora eu saiba (de memória) qual é seu saldo bancário, vou verificá-lo, pois não gostaria de dizer uma coisa e que seja outra”. Borges depois relatou ao amigo Esteban Peicovich: “essa senhorita acabou de assassinar a metáfora”.

CASTELO – Paoletti também conta – baseado no relato do poeta José Bergamin – que nos anos 50 Borges foi à Montevidéu para uma série de conferências. Mas, antes de iniciar, começou a colocar sobre a mesa uma pilha de livros. No entanto, ao longo da palestra, não usou nenhum dos livros ali colocados. Ao terminar a conferência Bergamín aproximou-se de Borges e perguntou qual havia sido a utilidade de tantos volumes que não consultou. Borges

Borges, ilustrado pelo cartunista uruguaio Alberto Breccia para o comic “Perramus”, no qual o escritor envolve-se em uma delirante trama política-policial de realismo fantástico.

PREMATURA – Anos antes da morte de Borges em 1986 na Suíça, os jornais franceses, além do New York Times, publicaram a notícia de que ele havia morrido. Preocupado, o ensaísta Ulysses Petit de Murat tentou entrar em contato Borges, até que conseguiu encontrá-lo e confirmar que estava vivo. Murat expressou a Borges seu desagrado pela “notícia apócrifa de sua morte”. Borges corrigiu: “apócrifa não…somente prematura”.



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Poema: El enamorado


Lunas, marfiles, instrumentos, rosas,
lámparas y la línea de Durero,
las nueve cifras y el cambiante cero,
debo fingir que existen esas cosas.

 
Debo fingir que en el pasado fueron
Persépolis y Roma y que una arena
sutil midió la suerte de la almena
que los siglos de hierro deshicieron.

 
Debo fingir las armas y la pira
de la epopeya y los pesados mares
que roen de la tierra los pilares.

 
Debo fingir que hay otros. Es mentira.
Sólo tú eres. Tú, mi desventura
y mi ventura, inagotable y pura.


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Poema El Reloj de Arena

 El Reloj de Arena


Está bien que se mida con la dura
Sombra que una columna en el estío
Arroja o con el agua de aquel río
En que Heráclito vio nuestra locura

El tiempo, ya que al tiempo y al destino
Se parecen los dos: la imponderable
Sombra diurna y el curso irrevocable
Del agua que prosigue su camino.

Está bien, pero el tiempo en los desiertos
Otra substancia halló, suave y pesada,
Que parece haber sido imaginada
Para medir el tiempo de los muertos.

Surge así el alegórico instrumento
De los grabados de los diccionarios,
La pieza que los grises anticuarios
Relegarán al mundo ceniciento

Del alfil desparejo, de la espada
Inerme, del borroso telescopio,
Del sándalo mordido por el opio
Del polvo, del azar y de la nada.

¿Quién no se ha demorado ante el severo
Y tétrico instrumento que acompaña
En la diestra del dios a la guadaña
Y cuyas líneas repitió Durero?

Por el ápice abierto el cono inverso
Deja caer la cautelosa arena,
Oro gradual que se desprende y llena
El cóncavo cristal de su universo.

Hay un agrado en observar la arcana
Arena que resbala y que declina
Y, a punto de caer, se arremolina
Con una prisa que es del todo humana.

La arena de los ciclos es la misma
E infinita es la historia de la arena;
Así, bajo tus dichas o tu pena,
La invulnerable eternidad se abisma.

No se detiene nunca la caída
Yo me desangro, no el cristal. El rito
De decantar la arena es infinito
Y con la arena se nos va la vida.

En los minutos de la arena creo
Sentir el tiempo cósmico: la historia
Que encierra en sus espejos la memoria
O que ha disuelto el mágico Leteo.

El pilar de humo y el pilar de fuego,
Cartago y Roma y su apretada guerra,
Simón Mago, los siete pies de tierra
Que el rey sajón ofrece al rey noruego,

Todo lo arrastra y pierde este incansable
Hilo sutil de arena numerosa.
No he de salvarme yo, fortuita cosa
De tiempo, que es materia deleznable

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BARUCH DE SPINOZA, por Jorge Luis Borges


Bruma de oro, el Occidente alumbra
la ventana. El asiduo manuscrito
aguarda, ya cargado de infinito.
Alguien construye a Dios en la penumbra.


Un hombre engendra a Dios. Es un judío
de tristes ojos y de piel cetrina;
lo lleva el tiempo como lleva el río
una hoja en el agua que declina


No importa. El hechicero insiste y labra
a Dios con geometría delicada;
desde su enfermedad, desde su nada,


Sigue erigiendo a Dios con la palabra.
El más pródigo amor le fue otorgado,
el amor que no espera ser amado.

**

Las traslúcidas manos del judío
labran en la penumbra los cristales
y la tarde que muere es miedo y frío.
(Las tardes a las tardes son iguales.)


Las manos y el espacio de jacinto
que palidece en el confín del Ghetto
casi no existen para el hombre quieto
que está soñando un claro laberinto.


No lo turba la fama, ese reflejo
de sueños en el sueño de otro espejo,
ni el temeroso amor de las doncellas.


Libre de la metáfora y del mito
labra un arduo cristal: el infinito
mapa de Aquel que es todas Sus estrellas

****

JORGE LUIS BORGES (1899-1986). Poemas dedicados a Spinoza. Obras Completas, Edición RBA/Instituto Cervantes, 2005.



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Biografía

"Autor contemporáneo Argentino que goza de mayor fama internacional ". Hijo de Jorge Guillermo Borges profesor y escritor y de Leonor Acevedo Haedo. Nació en Buenos Aires, el 24 de Agosto de 1899. El 4 de Marzo de 1901, nace su hermana, Norah, compañera de juegos con la que no peleaba nunca y con la que compartió sus miedos infantiles. Su padre a menudo le recitaba poesías en inglés; " idioma que se alternaba en el hogar con el español por la influencia de su abuela paterna Haslam Arnet ( inglesa )" , de Swiburne y de Keats, sus preferidos. La madre Leonor, afirmaba que fue su marido quien guió a su hijo en los gustos literarios; poseían la misma inteligencia, el mismo tipo de " humour " y conversaban de literatura mano a mano, desde que Jorge fue muy joven. El chico aprendió a leer en inglés y más tarde en Castellano, pero ni él ni su hermana fueron a la escuela, después de recibir en su hogar la instrucción que le imparte una institutriz inglesa, ingresó en el cuarto grado de la escuela primaria del Estado. El inglés fue el idioma de su infancia y en 1908 tradujo " El Príncipe Feliz ", de Oscar Wilde. Viajó luego a Europa con su familia, donde visitó París y se instaló en Ginebra, Suiza, donde los niños realizarían sus estudios refugiándose de la guerra. Estuvo luego en Francia, Alemania y España donde se inició como poeta y unió al grupo de los ultraístas, cuyo movimiento difundió en la Argentina. En 1922 funda la revista " Proa ", junto con González Lanuza, Macedonio Fernández y Norah Lange. De regreso en Buenos Aires se entregó a la poesía, dentro del movimiento ultraísta porteño, y publicó su primera colección Fervor de Buenos Aires ( 1923 ) y más tarde Cuaderno de San Martín. Integró el grupo literario Martín Fierro y participó en varias revistas. Transitó luego al relato y al ensayo corto y dio a conocer su Historia Universal de la Infamia ( 1935 ), que llamó poderosamente la atención del público literario por la novedad de los ensayos y la agudeza de los razonamientos, características que habría de conservar en su prosa para siempre. Dentro de esta línea publicó más tarde dos importantes colecciones de cuentos, Ficciones ( 1944 ) y El Aleph ( 1949 ). Fue más tarde profesor de literatura inglesa en la Facultad de Filosofía y Letras y se lo designó director de la Biblioteca Nacional ese mismo año. Obtuvo el " Prix International des Editeurs " en 1961, compartido con el escritor irlandés Samuel Beckett. Viajó por Europa y América dictando cursos y conferencias en numerosas universidades e instituciones culturales del país y del extranjero. Continuó publicando cuentos, poesías y ensayos en diversas revistas y diarios, que compiló más tarde en otros volúmenes. En 1946, al asumir Perón el gobierno, elegido en elecciones realizadas en ese año, es transferido en julio por el intendente Emilio Siri de su puesto de bibliotecario al de inspector de pollos, gallinas y conejos en las ferias municipales. Se trataba de una humillante venganza por su decidida oposición al peronismo. Borges renuncia y sigue dando conferencias (siempre vigiladas por policías o pesquisas del gobierno peronista) en el Instituto de Cultura Inglesa para ganarse la vida. Borges ha sido recompensado en su país y en el extranjero con un gran número de distinciones; entre ellas podemos nombrar: el Gran Premio de Honor de la Sociedad Argentina de Escritores, que fue creado especialmente para él; de la cual fue presidente desde 1950 a 1953, el Primer Premio Nacional de Literatura ( 1956 ), el Premio Alfonso Reyes de México, el Premio Interamericano de Literatura Matarazzo Sobrinho de Brasil, en 1965 el embajador de Italia le entrega la medalla de oro del IX Premio de Poesía de la ciudad de Florencia, en 1966 recibe de la comuna de Milán el IX Premio Internacional Madonnina, el 22 de Mayo de 1968 el embajador de Italia le entrega las insignias de la Orden del Mérito de la República Italiana en el grado de Gran Oficial, a fines de Agosto de 1976 el gobierno de Chile lo condecora con la orden al mérito Bernardo O' Higgins en el grado de Gran Cruz, en Agosto de 1979 recibe de la República de Santo Domingo el premio denominado Canoabo de oro, el 3 de Junio de 1981 recibe en Cambridge (E.E.U.U) el doctorado Honoris de la Universidad de Harvard, a fines del mismo mes se le otorga el Doctorado Honoris Causa en Letras de la Universidad de Puerto Rico, fue designado doctor " honoris " causa de la Universidad Nacional de Cuyo y de la Universidad de Michigan (E.E.U.U ), etc. Desde 1962 fue miembro de la Academia Argentina de Letras. Su nombre fue propuesto varias veces para el Premio Nobel de Literatura. Sus obras se han traducido a veintiún idiomas. Como narrador, es considerado uno de los grandes cuentistas de la literatura universal. Sus obras han influido en escritores de todas las latitudes. Trabajaron en conjunto con Adolfo Bioy Casares, bajo el nombre de Bustos Domecq. Algunas de sus obras fueron: Dos fantasías memorables (1946 ); Seis problemas para don Isidro Parodi ( 1942 ); Cuentos breves y extraordinarios ( 1955 ) y algunos más. En 1973, la Municipalidad de Buenos Aires, lo declara ciudadano ilustre.A causa de su creciente ceguera, que motivó múltiples operaciones, se le prohibe leer y escribir, órdenes que son cumplidas por su madre y amigos. Finalmente, el 14 de junio de 1986 muere a sus 87 años en Ginebra. Obras LOS CUENTOS DE BORGES Aunque la poesía de Borges es digna de elogio, su fama internacional se debe a sus cuentos y ensayos. Se ha dicho que nadie en lengua española moderna ha creado como él un estilo " tan estilo ". En efecto, su personalidad artística se respalda no sólo en una temática novedosa, sino también en una técnica y en un estilo literario propio. Sus temas son en general de procedencia libresca, en cuanto parecen suscitados por lecturas del autor, quien una vez tomado el asunto en sus manos les da una perspectiva y una derivación originales, y convierte así, esa materia erudita y muerta, en un asunto de vitalidad e interés actuales. FICCIONES DE BORGES La infatigable oriqinalidad de Jorqe Luis Borges encuentra en este libro oportunidad de amplio lucimiento. Ficciones dio lugar en su momento a la enjundiosa admiración de la crítica sobre él, poco pueden agregar estás líneas que no buscan presentar al libro, sino simplemente repetir que Ficciones es imprescindible en la actualidad para juzgar la literatura contemporánea. El crítico y humanista Roger Caillois ha pronunciado palabras definitivamente consaqratorias: "Actualmente puede decirse sin paradoja que Borges es más conocido, más admirado y, sobre todo, más estudiado en las márgenes del Sena que en las del Río de la Plata." Traducido a varios idiomas, Ficciones fue galardoneado en 1961 con el Premio Internacional otorgado a los editores de Francia, EE.UU., lnqlaterra, ltalia, Alemania y España. A la edición primitiva, Borges agregó tres cuentos: El Fin, La Secta del Fénix y El Sur. Vuelven, pues, de nuevo a manos del lector Funes el memorioso, El jardín de senderos que se bifurcan, Tlón, Ugbar, Orbis Tertius. Con cada uno de los cuentos de Ficciones podría hacerse una selección por separado que incluyera los mejores del género. Todos pertenecen a la clásica categoría de las piezas antológicas. Medido y filoso, el estilo de Borges describe con acertada rapidez, la nota humorística de Pierre Menar, autor del Quijote, o el suspenso matemático de La muerte y la brújula, o la penetrada filosofía de El Sur; sin hablar de la Biblioteca de Babel, página premonitora y lúcida del actual director de la Biblioteca Nacional. LA COSMOVISIÓN DE BORGES Hay un trasfondo filosófico en todos ellos que se refleja en su concepción peculiar del tiempo, el espacio, la muerte, el infinito, la existencia humana y el mundo. Borges toma el mundo existente y real como si fuera una alucinación o una idealización dentro de la cual vivimos, sin darnos cuenta. La muerte es para él la clave de la vida y cada uno tiene su vida personal. El destino humano es incomprensible para el ser humano, y la vida se repite con nosotros simétricamente, es un inexplicable laberinto de destinos: el destino es como otra persona que llevamos dentro de nosotros mismos. El tiempo es un eterno retorno, un regreso hacia el infinito que se repite constantemente. Borges, debe toda esta concepción a su constante lectura de los filósofos. TÉCNICA Y ESTILO Aunque Borges se inició poéticamente con temas de repercusión popular, como la ciudad de Bs.As., sus calles, patios, compadritos, etc.; parece haber renunciado a esta modalidad ya que sus cuentos son materia literaria para otro tipo de público. Se requiere una erudición particular para poder entender a fondo el simbolismo de ellos, y esta erudición no siempre está al alcance de todos. Los géneros preferidos del escritor fueron el cuento fantástico, de contenido metafísico desarrollado dentro de una estructura algo parecida a la del relato policial, el tiempo y lo intemporal, la paradoja, la naturaleza, etc. Sus cuentos como sus relatos y sus poesías, son de una arquitectura estructural muy bien pensada, lógicamente desarrollados, y escritos con una economía de recursos certeramente planeada. Nada sobra en ellos, pero nada falta. Escribe lo estrictamente necesario para decir lo que tiene que narrar, y no se excede en ningún momento. Su estilo es otra de la novedades. Se ha dicho que sus ensayos y sus cuentos constituyen una serie de problemas literarios y filosóficos que , introduce con brevedad y resuelve con gracia y elegancia. OTRAS DE SUS OBRAS SON: " Poesía y Prosa "; El hacedor ( 1960 ); Elogio de la Sombra ( 1969 ); El Oro de los Tigres ( 1972 ). " Ensayos "; Inquisiciones ( 1925 ); El tamaño de mi Esperanza ( 1926 ); Evaristo Carriego ( 1930 ); Aspectos de la Literatura Gauchesca ( 1950 ); Otras Inquisiciones ( 1952 ); Borges Oral ( 1979 ); Historia de la Eternidad ( 1936 ); Libro de los Sueños ( 1976 ); Nueve Ensayos Dantescos ( 1982 ); Prólogos ( 1975 ), y algunos más. " Ficción "; El Jardín de Senderos que se Bifurcan ( 1941 ); La muerte y la Brújula ( 1951 ); El Libro de los Seres Imaginarios ( 1968 ); El Libro de Arena ( 1975 ) y Rosa y Azul ( 1977 ).

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